... eu a minha grande boca
(Imagem copiada da net)
Este fim de semana em conversas com amigos lembrámos de gafes que cometemos. Algumas bem hilariantes, outras despropositadas, outras ainda constrangedouras.
Lembrei-me de dois casos que acontecerem comigo e que na altura me deixaram coberta de vergonha, mais vermelha que um tomate maduro.
Uma vez foi numa loja de artigos para a casa, perto do meu trabalho. Fui lá comprar uns cortinados, varões e respectivas muletas.
Pergunta-me o senhor "as muletas, quer das compridas ou das médias?". Respondo eu: "das médias que em minha casa o pessoal é todo grande". Lembrei-me então na altura do Sr e pedi logo ali um buraco para me enfiar. É que o Sr era tão baixinho, mas tão baixinho...enfim. Devo ter gaguejado sei lá o quê, mas ele, imperturbável, recebeu e pronto. Eu saí dali quase a correr. E depois vê-lo todos os dias, como já disse era ao pé do escritório, sentia-me mesmo mal.
Outra vez foi na escola de condução. No código passei à primeira, mas na condução chumbei. Chego à escola para marcar novo exame e estava lá um sr, cujo nome já não me lembro, que andava comigo também a tirar a carta, e pergunta-me: "então D. Fátima, como é que isso vai? Está quase?" Resposta minha: "nem me diga nada que a coisa está preta". Oops. É que o Sr era de cor. Ele continuou a falar, decerto percebeu que ali não havia qualquer conotação racial da minha parte. Mas podem imaginar como é que eu me senti. Mais tarde falei com a dona da escola sobre isto e ela tranquilizou-me.
Mas são situações engraçadas, quando vistas à distancia, porque na altura...