. ...
. Porque a vida não pára. (...
. Algo totalmente diferente...
"No good did goes unpunished"
Pois foi muito bom. Eles estavam ansiosos por me contarem as novidades e a viagem foi passada com muita conversa. Nem demos pelo tempo passar de tão animada que foi...
O sábado foi, como é hábito para preguiçar a manhã na cama. Tomámos o pequeno-almoço e fomos ás compras. Entretando decidimos ir passear a seguir ao almoço e foi o que fizemos.
Nos arredores há uma ermida, erigida ao S. João e que se chama S. João do Deserto, porque fica "perdida" no meio na serra. Todos os anos se festeja á grande no dia 24 de Junho, mas eu só lá fui por 2 ou 3 vezes, e já lá vão muitos anos. Era um bom local para se visitar, até porque a vista de lá é de cortar a respiração.
Munidos de garrafas de água lá fomos. Eles adoraram e eu também. Deixo-vos com algumas imagens e digam lá se não é bonito:
A Ermida
Lá no alto o miradouro
Do miradouro
A paisagem a perder de vista
O tosco parque de merendas:
O, não menos tosco, palco
A caminhada
Depois fomos visitar o meu pai que estava naqueles dias. Dormia sem que nada nem ninguém o conseguisse acordar. Parecia que tinha sido picado pela mosca tsé-tsé. Ainda por lá estivemos mais de 1 h mas, como ele se mantinha num sono profundo (embora sentado, note-se), resolvemos vir embora.
Fomos apanhar nozes. Digamos que não foi muito pacifico porque os acessos estão muito dificeis e as nossas pernas ficaram com algumas marcas. Aqui estão ainda por secar. Ficarão muito mais bonitas daqui por alguns dias.
Domingo amanheceu muito nebuloso e friorento mas á medida que o dia ia crescendo a temperatura também aumentava e ficou um dia espectacular. Fomos almoçar com a Mónica que fazia anos.
No regresso passámos novamente no meu pai, que desta vez estava acordado. Fizemos umas caminhadas pelos corredores, com alguns intervalos para ele descansar. Entretanto chegou a hora de jantar e viemos embora.
Um dos fins de semana em que ficámos por cá foi, como estava prometido mais radical.
Decidimos subir a montanha que rodeia a Praia da adraga.
Munimo-nos de lanche e água e lás fomos, montanha acima.
Chegámos lá cima com os "bofes de fora", mas felizes.
Aqui ficam algumas das imagens:
A chegada ao cimo:
A pose.
A pose:
Abraçando o mundo:
Panoramica sobra a serra:
Olhando o abismo:
Depois da descida ficámos pela praia. Desta vez o S. Pedro foi bonzinho e não nos espantou.
E tentamos que não nos atropele. Vamos vivendo um dia de cada vez, esperando que amanhã seja melhor que hoje. Já alguém dizia que "o hoje é o amanhã do ontem". Parece confuso? Mas não é...
Deixo-vos com algumas fotos do que temos feito estes ultimos dias.
A nossa primeira visita á praia.
Eles
E a yours truly
Podemos dizer que foi uma tarde bem passada, um pouco curta porque a chuva decidiu aparecer.
Ando "vendidinha" de todo. Ainda não vi os meus tesouros. O fim de semana passado sem eles, este vai pelo mesmo caminho.
Andei com um carro do seguro até ontem, mas como tinha a promessa de que o meu estaria pronto ontem á noite fui entregá-lo. Resultado: nem ontem nem hoje até esta hora.
E poucas probalidades há de o ir buscar a tempo depassar algum tempo com eles porque o Ruben tem catequese e depois vão jantar a casa de um amiguinho que faz anos e amanhã vão para a festinha.
Por este andar só vou estar com eles no próximo fim de semana.
Maus hábitos...
Migas á minha moda:
É preciso:
Grelos
Broa de milho
Uns dentes de alho
Uma folha de louro
Um golpe de azeite
Bifes de perú bem temperados com sal, louro, vinho branco (pouco), leite (pouco) e pimenta preta.
Deixam-se nesta marinada por 30 minutos, ou enquanto coze os grelos (depende da pressa).
Numa frigideira anti-aderente fritam-se os bifes em óleo, eu gosto de juntar um pouco de banha de porco que trago da terra. Deixam-se alourar e reservam.
Enquanto os bifes fritam, esfarelar 2 ou 3 fatias de broa para uma taça.
Se o molho da fritura for pouco juntar um pouco do tempero dos bifes e deixar apurar. Juntar a broa, mexer e deixar que absorva o molho dos bifes, depois os grelos e misturar bem.
Está pronto.
Eu gosto assim simples, só as migas e a carne, mas podem juntar batata frita.
O aspecto é este mas o gosto, huummmm...
(Imagem copiada da net)
Dias em que o coração é maior que o peito. Dias em que parece que usamos um "espartilho" daqueles bem apertados, tão apertados que nos custa a respirar. Dias em que, sem razão, ou por qualquer razão, só nos apetece chorar. Dias em que a angústia nos assola e não sabemos porquê.
Dias que só queremos que cheguem á noite...rápidamente
Há dias assim...
P.S. Isto deve ser algum efeito do meu sindroma pré-natal
...é quando passo a vida a queixar-me dela. Que é madrasta. Que é injusta. Que é má. E tudo isso é verdade. A minha vida tem sido má, madrasta, injusta.
E chego a questionar Deus. Onde anda Ele que não vê o meu sofrimento? Porque é que Ele facilita tanto a vida a alguns e a minha é sempre tão complicada? Um problema atrás do outro. Cada um maior e mais grave que o outro... Será que não podia "dividir" um pouco mais as coisas? Equilibrar mais os pratos da balança?
Mas depois vejo uma jovem que sai do médico com uma noticia aterradora e chego á conclusão que afinal Deus é muito meu amigo. Se a minha vida tem sido um pesado fardo, Ele nunca me faltou com a saúde. Tem-me dado forças para ultrapassar cada dificuldade, cada problema. Coragem para seguir em frente. Se eu ando de cabeça erguida é porque Ele me ajuda. E na maior parte das vezes me carrega no colo.
Por isso, todos os dias preciso agradecer-Lhe. A vida, a saúde, a força e a coragem que me tem dado.
"Obrigada Senhor"
...no regresso a Lisboa, fiz talvez a pior viagem de sempre.
Tanta, tanta chuva que mal se viam os carros na frente. Velocidade de cruzeiro: 40/50 km/hora.
Havia locais em que se formavam autenticos lagos e o carro "fugia-me" das mãos.
Houve uma altura em pensei sériamente se prosseguia viagem, parava ou voltava para trás. Um horror.
E depois, como se tudo isto não bastasse, ainda havia os malucos do volante, inconsequentes, filhos de uma égua mal parida que, não se vendo a ponta de um corno á frente, se pôem a fazer ultrapassagens de nos fazer ficar sem folego. Um susto que me deixou com as pernas em gelatina. Chamei-lhe todos os nomes que me lembrei, menos santo. Não que ele se importasse muito mas pronto...
Com isto tudo demorei quase o dobro do tempo a chegar, mas o que interessa é que cheguei inteira.
... do aqui se fala e que me deixou profundamente revoltada.
Antes de mais quero dizer que acho justo a atribuição de subsidios. Mas controlados e vigiados. A ter sido assim, se calhar hoje evitava-se termos uma Segurança Social falida e que, de segurança não tem nada e de social ainda tem menos.
Posto isto vou relatar o motivo da minha revolta. Estava na Segurança Social á espera de ser atendida quando sai de lá uma sra de etnia cigana. Dirigiu-se á pessoa que com ela tinha vindo e diz-lhe "Era só para saberem ao certo quanto é que eu já recebi este ano. Com o computador dá 15.000 mais coisa menos coisa".
WTF??? Num país onde a maior parte dos trabalhadores TRABALHAM, para ganhar a porcaria do ordenado minimo e repito, TRABALHAM de manhã á noite, com sol, chuva, frio, transportes á pinha, a comer mal e porcamente, com os filhos "desacompanhados". Que depois de um dia de TRABALHO chegam a casa cansados, molhados, frios, a transpirar, cheios de cheiros dos outros, sem paciência para os seus filhos, e levam para casa pouco mais que 1/3 que leva esta familia que está em casa e que, ao contrário do TRABALHADOR que tem que pagar a sua casa, a eles lhe foi atribuída por uma qualquer junta de freguesia. Que, ao contrário do TRABALHADOR, vive sem preocupações de horários, de transportes para apanhar a correr, do frio ou chuva que possa estar na rua, do calor insuportável que não o deixa respirar?
Mas que raio de democracia é esta, onde, para darem a estes parasitas, "roubam" o direito ao abono, aos filhos de quem sustenta esta sanguessugada toda?
Note-se que não falo só de pessoas de etnia cigana, mas de todos que vivem á sombra de RSI e outros que tais, e andam de café em café (falo do que sei, pois vejo-o(a)s diariamente) e cuja única preocupação é ir buscar os filhos á creche que, ao contrário do TRABALHADOR, também não pagam e não deixar acabar o tabaco.
F**a-se para tal justiça democrata!!!
Pronto, já desabafei...
Peço desculpa se alguém se sentiu ofendido.