. 6 meses de uma saudade im...
. Não está fácil... não mes...
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... fomos passear. Tínhamos, há algum tempo atrás, combinado "sinedia" ir com um casal amigo visitar as grutas da Serra de Aire e Candeeiros.
Acertámos agulhas e decidimos ir ontem. E em boa hora o fizemos porque o dia esteve espactacular. Saímos de Lisboa pelas 10H00 e em pouco tempo estávamos em frente das grutas de Stº António.
Até parece que é um percurso que faço habitualmente porque fui lá dar direitinha. Tivemos que esperar um pouco porque elas são "pequenas" e andava um grupo lá dentro. Os rapazes já estavam saturados de esperarem e a sra funcionária lembrou-se de lhes propor um acordo que consistia em se eles se portassem bem e, principalmente lá dentro não mexessem nas estalactites nem nas estagmites, á saída dava-lhes um prémio... Ora bem.
Eu já lá tinha estado mas já tinha sido há tanto tempo que me tinha esquecido como aquilo é lindo. A natureza no seu melhor. Autenticas esculturas que fazem inveja ao melhor escultor.
O Ruben escutava extasiado as explicações da guia. Já o Rafa tentava encontrar similaridades das estalactites ou estalagmites com situações da vida real...
Dali saímos para almoçar, não sem antes eles terem ido buscar o seu merecido prémio. Uma pequena rocha retirada das grutas com a promessa de mostrarem hoje as respectivas professoras.
Como pretendíamos visitar também as de Mira d'Aire tomámos logo essa direcção. Enquanto subíamos a serra eles deliravam com a paisagem tão típica da região. As pequenas casas de pedra onde, presumo, se guardavam os artefactos agrícolas, os muros de pedra. Á media que subíamos a visão ia sendo cada vez mais espectular. Na descida para Minde, já com uma paisagem urbana completamente diferente mas não menos bonita não era, no entanto tão apreciada, visto que a barriga deles já estava "a dar horas" e pedia-se comida... rápidamente.
Encontrar um restaurante aberto é que foi mais dificil, mas depois de alguma procura lá demos com uma churrasqueira. Depois do almoço abalámos para ver as grutas de Mira d'Aire.
E aqui sim, já se via muito mais gente. Esperámos ainda algum tempo para ver ver o vídeo de apresentação. Depois esperámos novamente para entrar nas grutas.
Bom, palavras para quê? É sempre a descer por ali abaixo quase até ao centro da terra. No final, segundo a guia, estávamos a uma profundidade correspondente a um prédio de 25 andares...
Aqui já não havia tanto cuidado (até porque seria impossivel) com tanta gente. Toda a gente tocava e mexia a seu bel prazer. Até eu...
Galerias e salas e corredores e escadas. São de facto, enormes. São também muito mais "mexidas pelo homem". Quero dizer que, enquanto as de Stº António se conservam quase como quando foram descobertas, com muito pouca alteração, estas tiveram que ser alteradas de forma a poderem ser visitas, devido á sua profundidade.
Aqui a água é uma constante e o seu agrável som ouve-se durante todo o trajecto.
Acabada a visita lanchámos ali mesmo no parque de merendas. Eles ainda tiveram tempo de ver os diversos animais que ali vivem, no parque exterior das grutas e só depois é que regressámos a Lisboa.
Todos gostámos da experiencia. Eles pediram nova visita que ficou prometida.
Nota: todas estas fotos foram retiradas de net, já que a qualidade das minhas não me permitiu a sua publicação