. 6 meses de uma saudade im...
. Não está fácil... não mes...
. ...
Assinem esta petiçao. Nunca devemos abdicar dos nossos direitos.
E a bomba caiu. Vamos ver os estragos e os danos colaterais que vai causar.
Eu estou do tamanho de um átomo. Precisava que alguém me dissesse que vai ficar tudo bem. Mas não há. E também não vai ficar tudo bem. Nada vai ficar bem. Há pessoas inocentes que vão pagar caro os erros que outros cometeram. Há inocentes que vão pagar o preço das irresponsabilidades de outrém.
Tempos negros se avizinham. Muito negros.
Eu só queria adormecer e acordar daqui a um ano, quando tudo já tivesse passado. Mas não posso.
Desculpem o dasabafo.
... passou a correr.
Devido á catequese do Ruben, o sábado deixou de fazer parte do fim de semana.
O L tinha ficado de passar por casa para ver o que se passava com o computador, que não ligava à net de maneira nenhuma. Havia mais de um mês que eu, de casa, não tinha acesso. E afinal era uma coisa tão simples...para quem sabe, claro. Apenas um mau contacto na placa de rede.
O problema ficou resolvido. É o que dá ter um amigo/vizinho que é barra.
Há já algum tempo que o Ruben me pede para ir com ele ver um jogo do Sporting. Com meia tarde gasta, achei que seria um bom dia. O jogo era ao fim de tarde e não era de risco. Depois do L. sair decidimos tentar. Até porque eu própria estava a precisar de libertar alguma energia negativa que tinha acumulado e lá fomos.
Quando chegámos, 20 minutos antes do jogo, imediatamente nos dirigimos às bilheteiras. Apanhei uma desilusão. As filas eram quilométricas. Com sorte veríamos a segunda parte do jogo e foi isso que fiz ver ao Ruben, perguntando se queria ficar ou tentar outro dia. Admirei-me porque ele disse logo: "Vamos embora Bó Fá, voltamos outro dia". O Rafa andava na maior. Para ele era indiferente ir ou ficar, só não queria ir para casa.
E foi assim, não fomos ver meio jogo e também não viemos para casa. Fomos ao parque e lanchar ao Mac, pois claro.
Jantámos e fui levá-los. E assim o dia/fim de semana chegou ao fim.
O próximo vai ser melhor, digo eu.
...manter-me à superficie quando me puxam constantemente para baixo.Uma vez e outra e outra.
Eu sei que tenho os meus meninos. Que não me posso deixar ir abaixo. Que eles precisam de mim. Que tenho saúde. Que tenho um emprego. Que tenho familia e amigos que me amam. Sim, sei isso tudo.
E por isso, especialmente por eles, eu resisto. Por eles eu visto a minha armadura e vou á luta. Por eles e com eles não posso estar triste ou deprimida.
Vem aí mais um fim de semana. Que quero aproveitar ao máximo. Que quero, na hora de deixá-los, deixá-los com o gosto de saber a pouco.
Domingo passado fomos ao cinema. Fomos ver "A Lenda dos Guardiões", seguida de uma passagem pelo Parque das Conchas ou dos Lilazes. O que valeu rasgados elogios do Ruben que adorou. Um dia excelente - disse ele.
Para este fim de semana ainda não há programa. Muito embora a disposição não seja a melhor, não posso, nem quero, ficar em casa a "carpir mágoas". O que for soará.
Desejo-vos um óptimo fim de semana.
Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior
maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão - ou a que
causar mais prejuízo.
Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir
driblá-las, uma quinta surgirá do nada.
... mas pelos vistos só estava a preparar o caminho.
Vem aí "tempestade" e das grandes.
Pergunto-me: quando é que vou ter paz? Quando?
Será que, como às vezes se diz, preciso morrer para encontrar a paz que tanto almejo?
Todos os dias de manhã rezo e a única coisa que peço a Deus é paz e tranquilidade.
Mas pelos vistos Deus anda tão ocupado que não não me ouve.
Ou então sou eu que não mereço. Deve ser isso.
...ou quase, assim foi o meu fim de semana.
Estive sem os meus tesouros. Fui com o meu irmão aos meus pais, ainda não os tinha visto desde que tinha sido operado e queria que eles ficassem tranquilos. Por isso lá fomos sem a malta. E a falta que eles me fazem, aqueles danados???
O Ruben entretanto começou na catequese o que implica algumas limitações, mas ele está a gostar de lá andar, já fez amiguinhos, e é muito bom para ele.
Eu aproveitei para descansar. Apanhei nozes, muitas nozes. Que agora tentam secar na minha varanda. Sorte que o tempo está bom para isso, e espero sinceramente que se mantenha assim por mais alguns dias. Pelo menos até as minhas nozes secarem. Please, S. Pedro???
Trouxe também uma abóboras, daquelas gordas e cor-de-laranja. Ontem já tratei de uma. Metade fiz doce (ficou uma verdadeira delícia) e a outra metade cortei e congelei. E o que o Ruben gosta de doce de abóbora?! E eu, com requeijão ou queijo fresco??
Daqui a nada é outra vez fim de semana, que preguiçosa andei, e nós vamos ao cinema. Depois conto como foi e qual o filme.
"Bisous a tous"
... não foi bem assim. Quer dizer houve hotel e tudo mas... a trabalhar.
Trabalhei que nem uma condenada. Mas adorei cada segundo. Orgulho-me de ter organizado (e participado) numa conferencia onde estiveram pessoas de todos os cantos do mundo. Desde a Australia ao Japão, da Koreia a Marrocos, do Brasil à Ukrania, eu sei lá. Tantas culturas diferentes.
Pessoas que nada sabiam sobre Portugal, mas que desde que souberam que a conferencia se iria realizar aqui, começaram a tentar saber mais e mais sobre o nosso país. Chamaram a Lisboa "the re-borning city".
E eu, através deles, e das coisas que lhes mostrei, encontrei também o orgulho de descender de bravos e destemidos portugueses que, sem medos, atravessaram oceanos e deram novos mundos ao mundo. Lembro-me concretamente do meu colega australiano me dizer que haviam actualmente estudos que demonstravam que os Portugueses estiveram na Austrália muito antes do Cap. Cook lá ter chegado.
Numa das saídas nocturnas para jantar, levei-os ao fado. Que faz também parte da nossa história. Acrescento que tive sorte na escolha do restaurante. A comida era simplesmente fantástica, os artistas com nome feito na praça. Engraçado era o presidente pedir que lhe traduzisse as letras. Que lhe dissesse sobre o que eram as canções, etc.
Foi uma semana intensa. No final, todos saíram daqui com o prazer de conhecer um dos mais belos países da Europa, com uma história enorme. Um passado que mais que nunca, temos de recordar com orgulho.
E agora, vamos voltar ao normal. Embora trabalhando menos, é também muito menos interessante.