. 6 meses de uma saudade im...
. Não está fácil... não mes...
. ...
O Rafa agora anda que não se pode. Quando algo lhe corre mal a primeira coisa que tiver à mão vai parar ao chão.
Se o contrariamos em algo, idem. Se pede e não é atendido, ibidem.
Espero que seja mesmo só uma fase, porque por enquanto tem o cuidado de não atirar coisas que se partam. Essas só as tomba.
...hoje, depois de quase 20 anos, voltei a vestir uma saia.
E pronto, era só isto.
...apenas digo que o fim de semana foi "de caixão à cova".
Ir buscar o Rúben e o Rafa, passar em casa, jantar e ir para cima. 300kms (ou mais).
Sábado, ir às compras, fazer almoço e limpar. Regar a horta. O Rúben arranjou um amigo onde passou toda a tarde. Menos mal. O Rafa ficou comigo, não podia "impingir" os dois, não e?
Domingo, festa. Todo o dia a comer. Anda uma pessoa um ano a fazer dieta e depois é isto...
Viemos embora perto das 22 horas. Eles estavam na maior. Jogavam à bola e queriam mais. Também eu...
Deixei o meu irmão, fui pôr os catraios, voltei. Outros 300 kms (ou mais).
Fui dormir quase às 2 da manhã. E ontem, quem é que queria acordar e ir trabalhar, hã?
E até voltar ao normal...
... ontem fiz doce de kiwi.
Fui à net, tirei a receita, e voilá... doce de kiwi!
Parece-me, no entanto, que abusei do sumo de limão. Lá dizia uma gotas e eu... esqueci-me que tenho tendencia a exagerar.
Àparte isso, o aspecto não me seduziu. É um dos doces que, certamente, não voltarei a fazer.
- A Bó Fá ainda não conhece o meu verdadeiro "eu".
Dizia-me o Ruben, muito circunspecto.
Quando se fala de profissões, é um nunca mais acabar a conversa.
Ali eu era pilota. O rafa não concordava, porque não existiam "pilotas". O Ruben exemplificava: "A Bó Fá é pilota, nós somos os seus clientes"
"É isso mesmo", disse eu. "Quando chegarem não se esqueçam de ter o dinheiro à mão para pagar a viagem".
"Pode ser um beijinho?" perguntou o Ruben?
Ora se pode. Há lá melhor pagamento??!!!!
... comigo mesma.
Eu já tinha estranhado, mas na altura esquecia-me sempre de perguntar. No fim de semana lembrei-me e perguntei ao Ruben porque é que ele agora não trazia os trabalhos de casa para fazer comigo aos fins de semana. "Porque tu da outra vez ralhaste comigo". Oh pá, eu juro que naquela altura se tivesse um buraco enfiava-me lá dentro. Nem imaginam os nomes que me tenho chamado. Porque eu gosto de fazer os trabalhos com ele, ver a sua evolução, mas naquele dia devia estar com a macaca. Parva...
Sábado à tarde quando os fui buscar. Vêm os dois a correr excitadíssimos.
Depois dos abraços e dos beijinhos diz o Rafa: "Bó Fá tás muito gira hoje". O Ruben, talvez por não ter sido o primeiro a elogiar-me, remata: "Ela tá sempre gira, não é so hoje".
Oh pá, é que assim até os dias correm melhor...
... de uma semana atípica, em que mal parei no escritório, vamos ver o que esta me reserva.
Quero, primeiro, pedir desculpa por não ter passado nos vossos cantinhos (nem no meu), mas foi de todo impossível. No entanto, se alguma vez precisarem de alguma referencia sobre algum hotel de Lisboa, ou linha de Cascais/Estoril, fiquem à vontade, porque foram pouco os que não visitei. lolll
O fim de semana já normalizou. Fui buscar os meus tesouros no Sábado depois de almoço e como eu gosto muito de estar em casa (not) fomos directos a Belém. A tarde estava fantástica. Temperatura muito agradável. Andámos pelo CCB. Dizía-me o Rafa que "não me importava nada de morar aqui Bó Fá. Tem muito espaço para andar de trotinete". Pois...
Andámos pela beira-rio. Subimos à Torre de Belém. Comemos um gelado. A despedida foi nos jardins onde uma Tuna cantava alegremente.
Eu estava a ouvir, o Ruben arranjou logo um amiguinho para jogar à bola e o Rafa foi para o parque brincar.
Eu estava com "um olho no burro, outro no cigano", nunca perdendo nenhum deles de vista. O Ruben entretanto chega e, como eu me tinha afastado uns metros do local onde me tinha deixado ficou numa aflição, tadinho. Eu bem lhe fazia sinais, mas como ele não me via vim logo a correr e em 30 segundos estava a abraçá-lo. Estava mesmo assustado, o meu menino. Tranquilizei-o dizendo que nunca o tinha perdido de vista, tanto que em poucos segundos estava com ele. Ficou mais calmo mas não invalidou a que tivesse apanhado um susto. Aproveitei para lhe dizer que, se alguma vez se perdesse de mim ou dos pais (longe vá o agoiro, mas estas coisas não acontecem só aos outros), para ir sempre e apenas falar com um policia, que ele se encarregaria de nos encontrar e de o fazer chegar até nós. E a coisa acabou por ali, sem mais dramas.
No Domingo fomos ao Oceanário (again). Acertámos no dia da morte do "Eusébio". Lá estava a "Amália" viúva, mas alegre, parece que amor por ali já teria acabado, porque não lhe notei grande tristeza pela perda. lollll
Eles estavam encantados com os peixes, especialmente com os tubarões e um peixe-lua gigantesco. Deliciaram-se com o "Nemo", claro.
O carro tinha ficado logo ao inicio do Parque das Nações e o regresso foi feito no teleférico. Eu detesto alturas. Sinto-me mal, transpiro, eu sei lá... De vez em quando o vento balançava aquela treta e eu não conseguia evitar o pânico. O Rafa vinha na maior, o inocente. Já o Ruben acho que lhe transmiti os meus medos, infelizmente. No final disse-lhes, a rir, que aquela tinha sido a minha última viagem no teleférico, ao que o Ruben imediatamente respondeu "a minha também".
Foi um fim de semana muito bem passado, venham mais destes.
... ou nem por isso.
Na viagem falava-se de "quando eu for crescido e das coisas que vou fazer".
O Ruben vai "construir" uma auto-caravana, com piloto automático. Para podermos passear, ir a sitios muito longe, e ele poder descansar. lolll
O Rafa vai comprar um comboio, porque é grande, cabemos lá todos 5 loll e faz puta-terra, puta-terra, puta-terra.