. 6 meses de uma saudade im...
. Não está fácil... não mes...
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Este fim de semana vou aos meus pais. Vou e levo o meu irmão.
Desde o acidente fui lá apenas uma vez e quando ele ainda se encontrava hospitalizado. Os meus pais, pela distancia, pela idade avançada de ambos, pela débil saúde do meu pai, não vieram cá. Amanhã vou e levo-lhes o benjamim.
Mas não levo os meus tesouros. E só sei que vai ser mais uma semana inteira sem os ver, e que já estou cheia de saudades. Bolas para isto. Sei que eles também vão sentir a minha falta, porque é um hábito que se criou. Não há escolinha há Bó Fá. Os dias "cor-de-laranja" no mapa lá da escola "são meus". E eles sabem. Ah, mas depois compenso-os... e de que maneira.
Mas pronto, no outro prato da balança estão os meus pais. E sei que estão preocupados, pois ainda não viram o meu irmão depois do acidente. Vê-lo vai deixá-los mais tranquilos, espero. Sim, porque quando eles virem aqueles ferros horriveis espetados no pé e na perna não sei se vão ficar mais descansados ou, antes pelo contrário ainda fiquem mais angustiados.
E vou de motorista de um gajo. Se bem que vai no banco de trás espero que não comece a mandar bitaites. Fico nerviosa, que querem?
E pronto, por agora é tudo. Desejo a todos um ótimo fim de semana
Beijinhos
Foi com esta recomendação que o Rafa se despediu dos papás, hoje, antes de entrar na escolinha.
Agora digam-me como é que, saindo às 19:00, consigo fazer cerca de 40 kms para o ir buscar.
Pois é, meu amor, infelizmente não vou poder, vai ter que ficar para outra ocasião.
(Imagem copiada da net)
... a terra é uma bola redonda e que anda às voltas no espaço, porque é que nós não caímos?
Foi esta a pergunta do Ruben, ontem à tarde quando nos dirigíamos ao parque.
Este meu tesouro de vez em quando tem assim umas perguntas saídas não sei de onde.
(Imagem copiada da net)
... é algo verdadeiramente surpreendente.
Como todos sabem, nós apenas usamos uma pequena percentagem das enormes capacidades que tem o nosso cérebro. E o resto?
Eu sonho muito enquanto durmo. Às vezes acordo e consigo lembrar-me dos sonhos de uma forma muito nítida, outras vezes nem por isso.
Quando, por acaso, tenho um sonho assim mais para o estranho, tento logo saber o que estará por detrás disso, o que o meu subconsciente me quis dizer. E há situações que me deixam deveras surpreendida.
Há 2 noites atrás sonhava que a minha filha estava a ligar para mim. Eu atendia mas não conseguia ouvir o que ela me dizia. Às tantas desliguei o telefone e passados segundos ouço a mensagem entrar. Sorri porque era isso mesmo que esperava dela.
Entretanto acordei com o barulho de uma mensagem que tinha de facto, realmente, acabo de receber.
Li, há algum tempo, que os sonhos se passam em fracções de segundo. Às vezes histórias recambolescas que o nosso subconsciente processa em microsegundos.
No caso especifico deste sonho fiquei sem a menor dúvida que assim é. Senão como seria possível eu começar a sonhar minutos antes que ia receber uma mensagem? Tenho a certeza que que toda a história foi criada no meu subconsciente naquelas milionésimas de segundo que o telefone acusou a entrada da mensagem.
Estranho, não?
(Imagem copiada da net)
No sábado, hora de ir às compras e decidi começar por ali mesmo. Primeiro o almocito e depois fomos visitar algumas lojas que eu não conhecia. Algumas bem interessantes.
Kidzania, (uma cidade feita à medida dos miúdos, mas que estava superlotada). A visitar noutra ocasião com os meus tesouros, definitivamente.
Quem me conhece sabe que não sou fã de centros comerciais. Seria incapaz de ir "matar" tempo a passear num deles.
Neste caso devo dizer que fiquei deslumbrada com o espaço. Imponente... E que está muito bem aproveitado, está sim senhor. Amplo, facilmente orientável, mesmo para mim.
Adorei o atrio principal. Luz natural, parece mesmo que estamos na rua, com a diferença de que se chover não nos molhamos, um mural feito com plantas naturais. Simplesmente fantástico e muito original.
A meio da tarde começa a invasão. Literalmente. Tanta, mas tanta gente a entrar que mais parecia que estavam a dar alguma coisa lá dentro.
Como sou avessa a grandes multidões, confusões, agarrei nos sacos e no Ruben e ala que se faz tarde, toca a bazar dali para fora. Uffa...
A caminho do carro, e depois na saída, fiquei boquiaberta com a quantidade de carros que se dirigiam para lá.
Confesso que no inicio do projecto cheguei a duvidar do sucesso de tal empreendimento naquela zona. Para bem de todos, especialmente dos lojistas e de quem lá trabalha (e são muitos), e de toda a zona circundante ainda bem que assim é.
...se aprende o código
Quando vamos de carro, o Rafa passa as viagens a falar que se desunha, ou então a ver o que se passa do lado de fora do vidro.
Já o Ruben, gosta de ter uma visão abrangente do que se passa à sua frente. Vai daí muda a cadeira para o banco de meio e é vê-lo interessadíssimo com os carros, os sinais, as vias (ou filas, como ele diz), inclusivamente com a minha sinalização.
Já sabe que os piscas se fazem quando vamos ultrapassar, e ai de me mim se não faço,
Reclama se quem vai à frente muda de faixa e não avisa, "já viste Bó Fá, aquele não fez piscas", sabe em que situações se pode ou não ultrapassar ou mudar de faixa.
Mas o melhor aconteceu no Domingo. Passávamos ao lado do Colombo e eu ia tranquila na faixa do meio. Na faixa mais à direita ia um monovolume. Já depois de ter terminado o tracejado o condutor lembrou-se que afinal não era por ali que queria ir e não vai de modas, toca de ultrapassar já bem em cima do traço contínuo.
O miúdo, concentrado que ia na estrada, não lhe passou despercebido a transgressão e "Bó Fá, já viste aquele carro, mudou de fila onde não há risquinhos, se estivesse aqui a polícia levava uma multa e era bem feito"
O meu Rafita esteve doentito. Na 6ª fez febre e vomitou na escolinha e teve que vir mais cedo para casa. A médica diz que culpa é das ranhocas que ficam nas cavidades nazais e não são expulsas e originam estas inflamações. Receitou-lhe a medicação adequada e pronto, agora há que esperar que surtam efeito.
O fim de semana já o passou melhorzinho, mas não ficou comigo. Hoje ainda clamava que quer vir para casa da Bó Fá. Parte-se-me o coração querer e não poder. Mas a vida não se compadece com os nossos quereres.
Voltando ao Rafa, na 6ª feira à noite, estava murchinho, deitadinho no sofá e o pai dizia-lhe que quando ele ou o mano ficavam doentes, ele também ficava.
"E então pai, quando é que tu vomitas?"
Vai buscar... Deves pensar que me enganas, não?
É assim o meu Rafita, mesmo doentito, não perde a acutilancia de uma boa resposta.
Massa gratinada
(Imagem retirada da net)
Muito rápida e fácil de executar, ideal para um desenrascanço.
1 pacote de massa grossa, tipo macarrão
1 cebola
1 embalagem de cubos de bacon
1 Embalagem de delicias do mar
1 lata de cogumelos laminados
1 embalagem de queijo parmesão ralado
1 pacote de natas
Cozer a massa com um pouco de sal e óleo para não colar.
Entretanto fazer um refogado com cebola picada e azeite.
Juntar cubos de bacon e os cogumelos.
Deixar apurar. Juntar as delicias e desligar o lume.
Escorrer a massa, que deve estar "al dente" e dispor num tabuleiro de ir ao forno.
Por cima colocar o preparado feito com o bacon, etc. Envolver na massa de forma a que bem distribuído. Por cima deste despejar as natas de forma a que fiquem distribuídas por toda a massa. Finalmente o queijo ralado e levar ao forno a gratinar.
Quanto ficar lourinha e as natas tiverem sido absorvidas está pronto.
Acompanha com uma generosa salada de alface e cenoura ripada.
Espero que gostem.